Mundos opostos: o mercado automotivo no Brasil vive um momento difícil com a crise econômica no país. O aperto no financiamento, principalmente para consumidores de carros populares, diminuiu ainda mais a fatia das principais gigantes do setor – General Motors, Fiat, Volkswagen e Ford. O resultado é que fabricantes estão parando sua produção e demitindo funcionários como se percebe no noticiário. Por outro lado, o mercado de carros de luxo está em pleno crescimento, alheio à crise.

De acordo com dados do jornal O Estado de São Paulo, BMW, Audi e Mercedes-Benz, que juntas dominam 70% do mercado automotivo de alto padrão no Brasil, venderam cerca de 14 mil unidades de janeiro a abril, o que representa um crescimento de 18% somente nesse período. São veículos com preços que variam de R$ 96 mil a R$ 960 mil reais.

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Com tantas incertezas que vive o país, muitos devem se questionar: quem são esses consumidores?

O mercado de luxo lida com um público de altíssimo poder aquisitivo, a princípio não atingido por crises econômicas ou, certamente, em menor escala.

É essencial ressaltar que há um questão comportamental muito importante que comanda boa parte desse consumo. Quem vive a experiência do luxo há algum tempo tende a ter um comportamento mais sutil na busca por novos produtos, principalmente em tempos de crise.

Ao mesmo tempo, cresce cada vez mais o número de milionários no Brasil, criando uma demanda de compradores ávidos por novidades, pelo consumo, por usufruir de seu poder aquisitivo relativamente recém conquistado. E automóvel é uma paixão nacional. Sonho de consumo de muitos brasileiros. E símbolo de status.

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Uma vez que parcela desses consumidores adquire condição privilegiada pode por prática esse sonho e comprar automóveis de marcas prestigiosas como BMW, Audi, Mercedes-benz, Volvo, Land Rover, Porsche ….

E você, com qual carro você sonha ainda possuir?

 

Artigo publicado no Blog do Milton Jung (Rádio CBN)